Páginas

domingo, 16 de dezembro de 2012

"...MudAnÇa..."



Às vezes é necessário o remover, a bagunça, a confusão. Tirar das caixas algumas coisas guardadas e deixá-las expostas. Para que as coisas que estavam ocupando o espaço errado, encontrem seu lugar.

Carpe Diem!



(1005012)


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"...Uma CarTa PaRa Ele..."



"Meu amor! (Se é que ainda posso te chamar assim)

Te deixei te lado, confesso. Fiquei com raiva e te esqueci. Andei sozinha por um tempo, achando que isso me bastaria. Mas o vazio da tua falta persistiu em mim. 
Contudo, não te procurei de volta. Te substituí por outro alguém. E assim... Me feri. Causei em mim tantas dores desnecessárias. No meio disso, magoei outros e outras também. Me culpei, me feri novamente. Quis voltar... Fiquei com vergonha sem jeito. Não sabia o que te dizer, nem como te olhar outra vez. E na verdade, confesso, ainda não sei. Eu nunca deveria ter te mandado embora de casa.
Enfim... Errei, errei de novo, e de novo e ainda errarei. Eu sei. Mas te peço perdão. Te quero de volta... Ainda hoje. Se quiseres voltar... Bem, a porta não está mais trancada, e a partir de hoje estará sempre aberta pra você.

Tua sempre."


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

.poema.

Reconhecer, desabafar, exprimir.
Falar o que machuca sem que o outro tenha que insistir.

Às vezes é difícil falar a verdade,
mas é necessário. 
Sentir dor de saudade,
e ficar solitário.

É melhor falar sem demora,
mesmo sabendo que ser sincero dói. 
Às vezes é preciso chorar agora
pra gente poder sorrir depois. 


Desprender, desapegar, despedir. 
Não segurar aquilo que precisa partir.

Dizer adeus seria um martírio
por isso prefiro um "até logo".
Pois eu tenho um belo lírio
que não o deixo secar, nem o afogo.

Mantenho-o bem vivo,
ainda que ele me traga saudade.
Pois tenho um bom motivo,
ele representa uma linda amizade.


Crescer, recomeçar, reconstruir.
Deixar o outro ser livre não quer dizer desistir.

É apenas dar espaço
para o outro não sufocar.
Andar no mesmo passo
sem fazê-lo tropeçar.

É entender que o recomeçar
às vezes está na despedida.
É fazer do pedir perdão e perdoar
um novo ponto de partida.


Fortalecer, perseverar, prosseguir.
Mesmo com lágrimas, amar é sempre investir.

Contudo, ainda que doa,
amar é também corrigir.
Pois quando se quer o bem de uma pessoa,
a gente não quer vê-la se ferir.

Investir não é se anular nem se perder,
aceitando do outro apenas migalhas.
Mas é no se doar também se conhecer,
pois todos estamos sujeitos a erros e falhas.


Agradecer, amar, dividir.
Ser grato pelo que se tem é valorizar, é não desistir.

Amizade também é feita com conversa e risada,
mas às vezes é preciso ouvir e calar.
Pois choro e silêncio fazem parte da caminhada,
às vezes só depois disso, a gente pode continuar.

E ainda que necessário um tempo silente,
não quer dizer que o outro não amamos.
Pois somos responsáveis eternamente
por aquilo que cativamos.



domingo, 9 de dezembro de 2012

"..PaRa aQueLa RuiVa..."



Hoje acordei com saudade de você. Saudade que doeu. Que me fez chorar. Pensei em te ligar, mas as palavras não vinham. Fiquei apenas lembrando do seu jeito de ser: tímida, calada, engraçada, batalhadora, criativa, companheira, incentivadora, amiga.
Ah! Como te amo! Queria você sempre por perto, sempre comigo. Mas, mesmo na distância posso demonstrar o meu amor, carinho e admiração. Logo te darei um super abraço e te farei muitas cócegas do jeitinho que você tanto gosta. Saudade de você. Amo você, eu amo você!

Carpe Diem!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"...Toc-Toc-Toc..."


Gosto de surpresas na porta de casa. Mas a escolha não é minha deixá-las ali ou não.
Você não pode impedir que o inesperado bata à sua porta, mas você pode escolher se ele vai entrar ou não em sua casa. E isso nem sempre é simples. Têm coisas que apenas acontecem e você nem quis evitar, deixou acontecer. Outras poderiam ter acontecido, e você nem se esforçou pra alcançar isso. Às vezes, ou, na maioria das vezes a gente é assim mesmo: inconstante.
Contudo, ainda gosto de surpresas na porta de casa. Se elas entrarão ou não, já é escolha minha, ao menos isso.

Carpe Diem!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"...eLa, Eu & uM aDeuS..."


Estamos juntas há muito tempo. Nós nos conhecemos muito bem. Ela conhece todas as minhas histórias. Ela esteve comigo em todo meu passado, e está presente no meu presente. Mas ela não é bem vinda no meu futuro. E isso está trazendo problemas, discórdias e discussões entre nós. Ela não pode mais caminhar comigo. Contudo ela é minha e eu a quero.
Eu sei que ela não me faz bem, que ela tem acabado com quase todos os meus sonhos, esperanças e anseios. Ela têm com um desvelo traiçoeiro roubado meu ânimo, meu fôlego, minha vida. Ela é quem me causa lágrimas, vazio, angústia, desespero. Por causa dela tenho vontade de fazer coisas funestas. Ela, definitivamente, não me faz bem. Mas ela é minha.
Ela está comigo há muito, muito tempo. Eu já me acostumei com ela. Ela faz parte da minha vida, da minha rotina, da minha arte, dos meus relacionamentos. Ela opina, discorda, obriga, manda e desmanda. Ela que diz como será meu dia, minha semana, meu mês. Ela é exigente, egoísta, obstinada em garantir seu lugar na minha vida. Ela é minha.
Ela me conhece muito bem, eu a conheço também. Eu a quero muito. Mas já não posso mais conviver com ela. Não estou mais suportando suas artimanhas. Ela me consome o tempo, a energia, as ideias, a vitalidade. Ela me suga completamente e mesmo quando estou exausta ela exige mais e mais. Nunca está satisfeita. Nada é suficiente para ela. Por isso, mesmo ela sendo minha e eu a querendo muito, preciso me despedir.
Essa despedida dói demais. É uma ruptura demorada, pois são muitos anos caminhando juntas todos os dias, o dia todo. É difícil pensar como serão meus dias sem ela. Em quem vou me apoiar, me sustentar? Quem vai me dizer pra onde ir e o que fazer? Quem vai me aconselhar, me direcionar? Quem embalará meu sono, fará minha comida, arrumará meu cabelo? 
Eu sei que ela não me faz bem mas eu me acostumei a fazer tudo junto com ela e agora depois de tanto tempo como vou viver sem ela? Será que eu saberei como viver sem ela? Dependi dela pra tudo até aqui e agora simplesmente tenho que aprender a viver sozinha e mandá-la embora?
Infelizmente, ela ficou mais tempo do que é saudável ficar. Ela passou o limite da normalidade. Ela foi além do que poderia ter ido. Depois de fazer o bem que deveria ela continuou comigo. Então seu bem se tornou em mal. Não a culpo totalmente, eu deixei ela ficar. Um dia, mais um dia, e assim anos se passaram ela ficou definitivamente. No começo era bom, pois eu a controlava e ela me fazia companhia. Mas então as coisas foram mudando, ela foi crescendo e tomando uma proporção maior que a minha capacidade de contê-la. E assim, ela me dominou.
Ela é minha. Mas eu sou muito mais dela agora. Me entreguei a ela, me rendi a ela. Agora é difícil me despedir, me tomar pra mim mesma novamente, me arrancar das mãos dela, me resgatar. Mas é preciso. Eu preciso. Pois mesmo querendo-a muito eu sei que não dou mais conta de estar com ela. Ela está furiosa por causa disso, e eu triste. Mas teremos que nos despedir. Já está decidido.
Isso é urgente pois ela está me matando aos poucos e talvez eu precise matá-la duma só vez. Ainda me pergunto o que é pior: assassina-la friamente ou permitir que ela me leve ao suicídio? De um jeito ou de outro o adeus será necessário. Então que seja do jeito melhor. Pois retroceder não é mais minha opção.
Que ela seja sacrificada.

sábado, 3 de novembro de 2012

"...PaLaVra ViVa..."

"Quando as palavras de outros vêm ao meu encontro,
elas confrontam meu silêncio.
Palavras sempre quebram meu silêncio.

Quando dizem que me amam,
isso confronta  o silêncio da minha indiferença.

Talvez eu precise de palavras de afirmação
porque isso me conforta diante do meu silêncio.
Daquele triste silêncio que insiste em me seguir.
Já o soltei, mas ele ainda anda do meu lado.

Então no meio da caminho
encontro alguma palavra que me consola.
Por vezes essa palavra é pra mim
e suspiro aliviada por poder abafar o silêncio.
Às vezes a palavra não é pra mim... É pra outro.
Às vezes é só uma palavra perdida no caminho.

Mas tomo pra mim a palavra,
pois sendo uma palavra,
ela perfura o insistente silêncio.


Quando me faltarem as palavras,
quero apenas a Palavra.
Que ela me baste, me preencha, me sustente.

Que o meu silêncio não seja mais um calar de medo,
mas apenas o estar sem palavras diante da Palavra.

Que a Palavra se faça Viva em toda vida
que ainda há em mim!"


(3110012)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"...rEcoNsTrUiR..."


Às vezes acontecem coisas que não entendemos, nos perguntamos: "Como deixei isso acontecer? Como não percebi aonde isso estava me levando? Como me iludi dessa forma? Como me machuquei dessa maneira? Por que ninguém abriu meus olhos"?
Mas quando a gente para pra pensar a gente percebe que em algum momento e de alguma forma Deus estava falando ao nosso coração, à nossa mente, às nossas emoções. Mas estávamos tão certos do nosso próprio entendimento que não demos ouvidos a voz de Deus. 
O importante é lembrar que Ele ainda fala, que Ele ainda quer nos ouvir. 
Deus quer usar nossos destroços para construir uma Torre Forte, uma Fortaleza para abrigar outros que talvez estejam ainda mais feridos. Ele transforma nossos destroços em Muros Alicerçados de jardins secretos para encontros com o Amado, Ele usa nossos destroços para construir Pontes Seguras para aqueles que ainda estão longe se aproximem de novo do Caminho. 
Ele faz isso, Ele pode fazer, Ele quer fazer! E toda nossa ruína, cinza e lágrima se transforma em um Castelo Forte, brasas vivas e cânticos de gratidão. Basta permitir que Ele mova e remova nossas ruínas. 
A escolha é nossa. A decisão é nossa.

Carpe Diem!

sábado, 27 de outubro de 2012

"...ProSseGuiR..."


"Melhor serem dois do que um. Pois se um cair o outro o ajuda a levantar".
Às vezes a criança solta da mão do pai e sai na frente correndo. Depois volta chorando com o joelho ralado. Mesmo com dor ela volta segura, sabendo que o pai a receberá de volta, cuidará de seu machucado, a ensinará e apertará sua mão ainda mais forte para que a criança saiba que não deve e não precisa caminhar sozinha.
Nada como cair, ser ajudada, levantar e continuar caminhando. Só posso agradecer!

Carpe Diem!

domingo, 21 de outubro de 2012

"...ViVeR..."



...mas então, as coisas mudaram... E não preciso mais me machucar e não quero... 
A primavera trouxe bálsamo, a leveza me tocou e o meu sorriso voltou... Enfim...

Carpe Diem!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"...bEm VinDa..."



Aparentemente a janela está aberta. Mas não está. Ela só pode ser aberta por dentro. Não adianta forçar do lado de fora.
"Quando eu abrir a janela, as nuvens escuras terão passado. A tempestade terá tido seu fim. A noite sombria será dia radiante. 
Quando eu abrir a janela, terei vontade de sair para passear. As roupas de luto darão lugar ao alegre vestido vermelho de renda. E o cabelo desgrenhado ganhará a forma de cachos soltos ao vento.  
Quando eu abrir a janela, o vento frio terá cessado. As árvores estarão repletas de flores. Haverá novas cores e novos amores.
Quando eu abrir a janela, você vai acenar para mim do outro lado da rua e eu devolverei o sorriso. As lágrimas estarão só no passado e eu direi “sim” quando você me convidar para ir à praça. 
Sim, abrirei a janela. Mas só quando for primavera."
Aparentemente a janela está fechada. Mas não está. Ela foi aberta por dentro. Não precisa forçar do lado de fora. 
A primavera já chegou.
Carpe Diem!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"...MeNiNa LeVaDa..."


Sou como ela: única. Ainda que muito parecida com as outras. Dentre tantas eu também passo despercebida. Não há uma característica que me destaque, mas não há outra como eu.
Sou como ela: vulnerável. Ela está no alto da árvore e logo depois já está no chão. Assim também estou no auge do bom humor e logo após sou apenas lágrimas profundas.
Sou como ela: frágil. E não quero ser um peso pra ninguém. Se eu tiver que ser levada por alguém que não seja por muito tempo e que ao menos se tornem mais fortes os braços que me carregarem.
Carpe Diem!

domingo, 30 de setembro de 2012

.poema.

Sim!
Para ter algum alívio?
Se machucar ainda?
Não, jamais!
Se sentir livre?
Onde está a esperança?
Ela se perdeu.
Mas não morreu,
se machucou
para ter alívio. 
Esperou
mudanças, 
Conseguiu
não
morrer.

(2509012)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"...AmA TeU PróXiMo CoMo a Ti MeSmO..."


O que dizer quando uma pessoa erra com você constantemente, mas ainda assim você acredita e confia de novo e a pessoa falha de novo e falha pior? 
Como instruir uma pessoa que quer vencer e não mais fraquejar, mas que alega não conseguir, não ter forças pra fazer o que sabe ser o certo?
O que fazer quando uma pessoa te fere de muitas formas, te machuca, te causa feridas e dor e, pior, quando ela está consciente que está fazendo isso e não para?
Como olhar nos olhos de alguém assim? Como conviver com alguém assim? Como amar alguém assim?


domingo, 16 de setembro de 2012

"...SoL BriLhanTe..."


Agora estou ouvindo uma canção que diz "...ainda que me canse, correrei... Ainda que com lágrimas, colherei... Ainda que não me livres da fornalha, adorarei...". E eu poderia continuar dizendo "...ainda que sem entender, prosseguirei... Ainda que sem ver, crerei... Ainda que triste, viverei." Morrer, não. Viver, sim.
Porque a vida não é apenas "não morrer". Viver é mais que isso. Tem que ser... Viver é se dar a oportunidade de ser livre. Livre de todas as tristezas... amarguras... dores do passado... Verdade: nada pode mudar o passado. Amar e perdoar sempre, não muda o passado, não muda o que foi, o que doeu, o pior.
O passado não muda... Mas o futuro pode sim ainda ser mudado diante das decisões de hoje.
O hoje nos dá o presente de fazermos escolhas melhores agora. O agora nos dá o presente de escolhermos um hoje melhor.
Um hoje em que amar e perdoar sempre, seja nossa escolha. Não pra mudar o passado. Mas pra mudar a forma com que nos relacionamos com o passado e pra darmos uma chance pro futuro.
E eu poderia continuar dizendo "...ainda que requer renúncia, perdoarei.... Ainda que exige posicionamento, amarei... Ainda que caindo, errando, falhando, prosseguirei." Pois em cada hoje escolho prosseguir só mais um hoje.
Amar e perdoar sempre, muda o futuro.
Carpe Diem!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

"...Por FaVor..."


Não estou apenas descalça. Estou sentindo o formato pontiagudo das pedrinhas sob meus pés. A sensação é incômoda e ao mesmo tempo satisfatória. É ruim e bom ao mesmo tempo. É como se a dorzinha causasse o desejo de sair dali, o desejo de mudança, de procurar um gramado macio.
É estranho como algumas coisas que nos causam dor também nos fazem bem. Ás vezes a gente tem que fazer com que aquilo que nos machuca nos leve para algo melhor onde viver de sofrimento não seja uma opção e se ferir ainda mais não seja uma escolha.
Se for preciso, peça ajuda antes que seus pés comecem a sangrar.
Carpe Diem!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"...QueRo SeR ExTraOrdiNáRia! ..."


Sim, confesso. Quero ser extraordinária. Mas e se eu for só mais uma pessoa comum? Querendo um lugar comum, um afazer comum, uma vida comum? E se eu quiser ser apenas mais uma pessoa comum fazendo o que todo mundo faz, comprando o que todo mundo compra, indo aonde todo mundo vai?
E se eu acabar sendo apenas mais um produto do meio, resultado do sistema, fruto do "sempre foi assim"? E se eu achar normal não ter sonhos, e mais normal ainda não querer realiza-los? E se eu for só mais uma pessoa comum que quer ser diferente, invejando um outro que também é comum e querendo ser como ele é?
E se eu me contentar em ser só mais uma e não ver mal algum nisso? E se eu não cumprir meu propósito e achar que está tudo bem? E se eu forçar ser alguém que não sou, sendo ainda mais comum por um esforço insano?
Então, por favor, me lembre que quero ser uma pessoa extraordinária e pessoas assim não se conformam em não ser aquilo que nasceram pra ser. Ainda que sempre no anonimato, pessoas extraordinárias existem. Ainda que pareçam comuns, pessoas extraordinárias não passam despercebidas diante da vida. Elas choram como todo mundo. Riem como todo mundo. Mas a maneira de viver contagia quem passa por elas.
E quando você marca uma pessoa de forma positiva, sendo apenas quem você é, vivendo com gratidão a vida que tem, compartilhando seus dons, caminhando com alegria seu caminho, sendo livre em ser você, então prossiga. Geralmente pessoas extraordinárias não sabem que o são.
Ainda sou comum, confesso. Mas, estou buscando não me conformar e ser o melhor que uma pessoa comum, como eu, pode ser.
Carpe Diem!

sábado, 1 de setembro de 2012

.poema.

"
"Um passo, depois outro, um banquinho pra descansar,
eu chego no fim do caminho mas a vida é desfrutar.

Desfrutar as pedras, as curvas, o estreitar da estrada,
o desconhecido e o novo que surgem na caminhada.

Sigo meu próprio rumo, a trilha do meu viver,
pois o caminho que é meu só eu posso percorrer.

Se encontram estradas, se cruzam caminhos,
revendo amigos, fazendo vizinhos.

E quando eu canso, não desisto, apenas paro pra descansar,
pois a vida se faz a cada passo e meu caminho é caminhar."

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"...RePoUsO Não aBsoLuTo..."


São muitas mudanças para administrar nessa nova fase, e ainda há a eminência de que outras aconteçam. Estou triste por algumas situações, feliz por outras. Decepcionada e esperançosa ao mesmo tempo. Dentro de mim parece um turbilhão. Mas dentro de mim também estou em paz.
Entre um e outro sentimento, muitas coisas estão se aquietando e encontrando seu lugar. Pois de um jeito ou de outro, tudo tem seu lugar.O segredo é parar e sentar um pouquinho à beira do caminho para tomar um fôlego e prosseguir.
Nem tudo se resolverá da forma que eu idealizava. Lágrimas por isso. Mas nesse mesmo caminhar outras coisas lindas têm surgido. Sorrisos por isso.
O importante é parar, respirar fundo e prosseguir. Jamais desistir. É um breve repouso. Já diria alguém que amo muito "o caminho é caminhar" pois "a vida se dá a cada vez" e pensando nisso paro um pouquinho mas já, já prossigo eu.
Carpe diem!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

.poema.




Tenho um novo horizonte
Uma nova janela,
Uma outra paisagem
Que também é bela

Tenho de novo
O que antes não tive,
Relembro lembrança
Que hoje revive

Vivo de novo, um tempo que é novo
Faço valer, oque antes não foi
E deixo o agora ser meu presente
Construindo pontes pro que vem depois

Das despedidas, lembro as lágrimas
Que regaram sementes pela estrada,
Um dia eu volto colhendo as flores
Chorando de novo, mas de tanta risada


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

"...e se Não HouVeR TítuLo PaRa esSe tExTo? E se A fOto nÃo fiZer SenTidO? QuaL é O RóTuLo?

Qual é a régua que se usa pra medir as pessoas? Qual é a tabela de medidas que elas têm que se encaixar? Afinal, por que medimos as pessoas, e por que tentamos a todo custo encaixá-las num padrão, no nosso padrão? Por que exigimos do outro determinado comportamento que não pode ser diferente do que pensamos ser correto?
Será que é porque não somos suficientemente perfeitos e achamos que no outro isso tem que ser suprido? Será que é porque queremos ver no outro o acerto que nunca atingimos? Ou porque não queremos ver no outro a repetição de nossos erros? Será que medimos as pessoas porque fomos medidos um dia e achamos que essa é única forma de sermos aceitos?
E o que acontece quando as pessoas não entram no nosso padrão? O que acontece quando as pessoas não cabem na nossa medida, não se encaixam na nossa forma? Julgamos? Condenamos? Sentenciamos?
Optamos pelo jeito mais fácil de lidar com o que nos incomoda no outro sendo indiferentes? Descartamos quem não nos agrada, rejeitamos quem não se enquadra no nosso gosto e isso é tudo?
É desse jeito? Amar é isso? Então não quero!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

domingo, 29 de julho de 2012

.eNConTro.&.dEsPeDidA.


O rio, o mar
O mar e o rio.

O rio, o mar
O mar, o rio, a ponte.
A ponte, o rio e o mar.

O rio, o mar
O mar, o rio, a ponte, nós.
Nós, a ponte, o rio e o mar.

O rio, o mar,
O mar, o rio, a ponte, nós, adeus.
Adeus, nós, a ponte, o rio e o mar.

O mar, o rio, a ponte, nós, adeus.
O mar, o rio, a ponte, nós.
O mar, o rio, a ponte.
O mar e o rio.
Adeus.


(1707012)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

"...EnTre uM Dia e OuTro..."


Esse dia está terminando, esse tempo se finda, esse período se encerra. Olho para o horizonte, amarelado e belo, e estou satisfeita ao assistir o pôr do sol, posso descansar. Foi um dia lindo. Em breve nascerá um novo dia. Novas coisas, novo tempo, novo e belo horizonte.
Às vezes com medo e cautelosa, mas prosseguirei. Caminharei para o conhecido Desconhecido desejosa de ver o novo dia raiar, querendo saber o que o novo dia me trará.
Mas por agora, posso descansar e desfrutar dos últimos raios de sol desse lindo entardecer preparado para acalentar meu coração. A gente fica com saudade quando o sol se vai e um dia tão especial termina, mas durante a noite a gente pode ser preenchido com a esperança de ver o sol nascer no outro dia trazendo consigo novas oportunidades.
Mudar, arriscar e crescer: isso é coisa pra quem está vivo. E estou aqui, viva, sentindo o vento no rosto, o frio na barriga, a esperança no coração, enquanto desfruto desse dia que está terminando. E o amanhã chegará.
Carpe Diem!

domingo, 8 de julho de 2012

"...EsFoRça-Te!..."

Eu não sei quanto peso você pode aguentar, qual sua estrutura pra isso. Não sei também por quanto tempo você suporta o peso que aguenta. Mas te peço, por favor, não carregue nada que não valha a pena o seu esforço, que o peso não compense.
Não empenhe sua força naquilo que te deixará mais fraco. Suporte o que te deixará mais forte, e antes disso, mais feliz.
E nisso sim, esforça-te.
Carpe Diem!

sábado, 30 de junho de 2012

"...mEiO a MeiO..."


Esse semestre começou com muitas interrogações pra mim. Período de decisões, mudanças, erros, acertos. Do jeito que a vida é. E não podemos fugir do que a vida é: das surpresas boas e não boas que ela traz. Por mais que a gente queira se esconder dela, a vida sempre encontra uma maneira de ser viva na gente.
Amanhã outro semestre inicia, e como o anterior, começa com muitas outras interrogações pra mim. Estou indo em busca de algumas respostas, talvez encontre, talvez não. Outras respostas podem nunca vir e outras virão de graça. Seja como for, não estou fugindo da vida. Estou caminhando com ela nesse caminho chamado Desconhecido.
Metade desse ano já trilhei e outra metade está por vir. Aproveito cada passo, mesmo que ás vezes tropeçando. Vou vivendo o hoje, afinal ninguém sabe quando virá a sua hora e eu tão pouco sei a minha. Se minha hora fosse hoje, eu iria feliz. Feliz pelo perdão que recebi, pela vida que desfrutei entre lágrimas e sorrisos. Feliz pelos amigos que conquistei, pela família que ganhei e por aqueles que amei. Iria agradecida. Iria em paz.
Sou grata a todos, grata à vida, grata a Deus.
Carpe Diem!


quinta-feira, 21 de junho de 2012

"...LáGriMaS dE OuToNo & SoRriSos dE InVeRno..."


Finalmente o inverno chegou deixando pra trás uma contagem regressiva que parecia nunca ter fim. Não era apenas ânsia por um clima diferente, mas o desejo de ver surgir um novo tempo, uma nova estação. Uma nova estação na minha vida. Esse novo inverno significa que ainda não há flores bonitas, sorrisos abundantes, é verdade. Contudo, significa que as folhas secas já caíram todas, as lágrimas não são mais abundantes também.
Enquanto chovia dentro de mim me emprestaram um guarda-chuva, mais que isso, seguraram-no pra mim. Estiveram comigo enquanto cada dor, ferida e tristeza ficava exposta como uma árvore que perde todas as suas folhas no outono, precisando sobreviver à vergonha de sua nudez. Não me deixaram no meu momento de feiura. Mesmo sem muito a oferecer, alguns pássaros se mantiveram à minha volta, me assistindo com paciência e esperança.
Muitos não entenderão, mas sim, contei os dias para a chegada deste inverno.
Que venha o frio e me refresque com seu arzinho gelado e que ele repouse sobre meus machucados que ainda ardem, mas que já não sangram mais, me dando frescor e alívio. Que venha o frio e que ele, mesmo esfriando minhas mãos, me obrigue a manter o coração aquecido. Que venha o frio com seus fortes ventos, pois é a fumacinha quente saindo da minha boca que me ajudará a lembrar que respiro, que estou viva. Pois é preciso aprender com cada estação da nossa vida.
E agora, quando eu sorrir será por lembrar que o inverno chegou, será para aqueles que estiveram comigo antes e ainda estão agora, será por gratidão. Neste inverno, quando eu sorrir será pela iminência de uma primavera que chegará com árvores de ramos mais fortes, alimentos para os pássaros, ipês floridos, borboletas coloridas. E, neste inverno, quando eu chorar será de alegria pelas bênçãos logradas, amizades mantidas, dores saradas. E aquelas lágrimas de solidão, medo e vergonha estarão na estação passada. E ouso dizer, que agora já são apenas lágrimas de outono. Pois finalmente o inverno chegou e sorrisos vieram com ele.
Carpe Diem!

domingo, 17 de junho de 2012

.Por.QuE.Não.VoaR?

Passarás por tudo isso.
Não se chateie assim.
Olha-te no espelho,
lembra das tuas cores.
Olha-te no espelho,
lembra dos teus amores.
Passarás por tudo isso, Pássaro.
Não se prenda, não se deixe capturar.
Voa, voa!
Sejas livre como és.
Tormenta e tempestade,
as duas te acompanharão.
Mas raio de sol e brisa suave
presente também se farão.
Passarás, por tudo isso.
Não se conforme assim.
Olha-te no espelho,
lembra das tuas asas.
Olha-te no eseplho,
lembra das tuas aspirações.
E cada vez que voas,
que cantas,
que choras,
que voas de novo,
já estás passando por tudo isso, Pássaro.
Olha-te no espelho,
lembra o caminho que percorreste.
Olha-te no espelho,
há futuro, por que não morreste.
Cada vez que escolhes viver,
estás passando por tudo isso.
Cada vez que passas por tudo isso,
vives.
Vive, não se chateie assim.
Pássaro!
Passarás por tudo isso.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

.AdEuS.


Me despeço,
com dor de partida.
Confesso,
odeio despedida.

Se eu olhar pra trás
me sentirei incapaz,
por isso te deixo ir.
Vá duma vez,
sem nenhum talvez,
sem se despedir.

Fiquei acostumada
a me sentir culpada
nesses vinte anos.
Já chorei demais,
e não ouvirei mais
seus sutis enganos.

Odeio despedida.
Mas amo minha vida,
amo tanto os dias meus.
Por favor vá embora,
serei livre agora.
Por isso e pra sempre: adeus!