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domingo, 2 de agosto de 2015

"...De VoLta..."




Esses dias descobri que a irmã de uma amiga minha costuma passar por aqui e que ela gostaria que escrevesse mais.

Me surpreendi quando minha amiga me contou isso. Porque eu realmente não imaginava que alguém ainda passasse por aqui com frequência, isso porque o blog anda meio desatualizado.

Mas, saber disso me fez pensar também que, muitas vezes, o que fazemos e o que não fazemos também pode afetar quem nem imaginamos.

A gente nunca sabe quem pode estar nos observando, admirando, acompanhando. A gente nunca sabe o  impacto que nossas ações pode causar na vida de outros.

Dizem que atitudes são como ondas. E a gente nunca sabe quantas ondas vamos produzir ao jogarmos uma pedrinha num rio.

Pra cada ação, uma reação. Que a minha ação de escrever aqui hoje possa ao menos ter causado a reação de um sorriso na Ecleyne.

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

"...Eu, mEu eGoíSmo & ToDaS aQueLaS inTerroGaÇõEs..."

Então surge aquele momento que milhares de pontos de interrogação vêm em sua cabeça... Estou em um desses momentos em minha vida. Mas não são de dúvidas no sentido de "para onde vou? o que faço? pra que nasci?". Não, não. São dúvidas bem menos existencialistas e bem mais, digamos, egoístas.
Sim, foi o que eu disse, ou escrevi, E-GO-ÍS-TAS! Sim, eu sou gente, humana, egoísta. Sinto inveja, ciúme, raiva e fico triste, cansada, estressada e enfadada! 
E assim são minhas dúvidas nesse momento: "O que fulano está fazendo nessa reunião também?", "Por que deram essa oportunidade pra ciclano e não pra mim?", "Por que não fui convidada pra esse evento?", "Por que esqueceram de mencionar meu nome nos agradecimentos?", e por aí vai.
Em minhas mesquinhas questões egoístas, percebo o quanto a vida funciona apesar de mim e além de mim. Não sou o centro, nem a base, nem o topo. Eu sou mais uma. E é minha postura que vai definir o quanto posso ser útil ou ser um estorvo. 
Essas interrogações vem e não posso fugir delas, nem fingir que elas não existem. Mas eu posso escolher o que fazer diante delas: ficar me remoendo com rancores e com todas as minha dúvidas funestas, ou me posicionar sabendo quem eu sou e quem eu não sou, assumindo o que sou capaz e o que não sou capaz de executar, reconhecendo minhas fortalezas e minhas debilidades.
Então surge aquele momento que milhares de pontos de interrogação vêm em minha cabeça... E logo em seguida eu escolho o que fazer com eles. E hoje, ao menos, escolho colocar um deles no final desse texto. 
Afinal de contas, segundo Isaac Newton, a gente pode transformar o egoísmo em sede por amar o próximo. Acho que vale a pena tentar.
Que tal nos empenharmos mais nisso?

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

.PeNsAnDo.ApEnaS.

Quantas vezes a beleza da simplicidade
se perde em meio nossas fúteis vaidades.

Quantas vezes perdemos da vida o prazer
pela ganância de querer apenas ter.

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terça-feira, 28 de abril de 2015

"...a ViDa não É sÓ fLoReS, mAs..."


Gostaria de compartilhar duas coisas que tenho aprendido, na pele, no dia-a-dia, na vida real.
Tenho aprendido, nos últimos 3 anos principalmente, que a gente não pode escolher o que vai nos acontecer na vida. 
Você não pode escolher as coisas boas, nem as ruins. Não pode optar se vai ter essa ou aquela doença, ou se vai ganhar este ou aquele presente. Não pode escolher os acontecimentos que interferem no percurso da sua vida. Não há como escolher.
Mas também aprendi, nos últimos 3 anos, que, realmente a gente não pode escolher o que vai nos acontecer na vida, mas a gente pode escolher o que fazer com o que nos acontece na vida.
Por mais difícil, doloroso e sacrificante que seja, você pode escolher o que fazer com o que fizeram com você, com o que te aconteceu. Você escolhe se vai guardar luto para sempre por ter perdido alguém que ama,  você escolhe como vai enfrentar a dor de um abuso, você escolhe como vai reagir ao tratamento de uma doença.
No fim das contas, é você que escolhe como vai conviver com suas mazelas. Não importa  o quanto você chore, ou lamente. Você não pode mudar o que lhe aconteceu, mas pode escolher como vai conviver com isso.
É como o vaso com flores na foto. Você não pode escolher o formato, a cor, o tamanho das coisas que lhe acontecem na vida. Mas você pode escolher o que vai colocar dentro do vaso, ou seja, você escolhe o que vai carregar dentro de você
Eu sei, não é tão simples nem tão fácil, mas sim, eu posso dizer que, é possível.
Enfim, é isso.

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

"...Eu CaNsEi!..."


Eu cansei de gente reclamando por coisas fúteis e tratando mal aqueles a quem devem gratidão. Minha tolerância está no zero e sim, estou impaciante, irritadiça, enfadada.
Cansei de engolir palavras de pessoas hipocritas, egoistas e que não buscam mudança de vida mas ficam sempre com os mesmos discursos e ladainhas.
Eu sei, eu sei. Eu também preciso mudar muito e falar menos. E creio que estou, primeiramente, cansada de mim mesma.
Sei que não posso simplesmente jogar uma "bomba" na cabeça das pessoas, sei que não é com estupidez que se resolve as coisas. A gente tem que respirar fundo e contar até 3 ou até 3 mil se for preciso, organizar as ideias e praticar soluções.
Eu cansei, mas não desisti das pessoas. Ao menos isso.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"...EsSe EsTraNho JeiTo dE sEr GenTe..."


Os dias tem passado lentos e preguiçosos e com eles algumas crises tem passado também. Preferiria que algumas crises tivessem se resolvido, mas tem coisas que levam mais tempo do que a gente calcula.
Tem dias que simplesmente desacredito que dias melhores virão, mas há dias, como hoje, que - ainda que muito cautelosamente - acredito que nem tudo está perdido. 
Ainda há coisas boas nessa vida pelas quais podemos ser gratos. E sempre é bom lembrar que por mais difícil que tudo esteja, ainda poderia ser bem pior. Sempre há uma flor no meio da caminho para admirar. Sempre há alguém que podemos abraçar. Sempre há uma canção que podemos balbuciar. 
E todas essas questões fazem parte desse estranho jeito de ser gente. Pois quem é defunto não tem crise, não tem problema, não tem alegria, não é mais gente - não daquele jeito que se pode fazer cócegas.
Ainda que hajam dores, dúvidas e lágrimas, é preciso lembrar que elas só existem em quem tem vida. 



sábado, 21 de fevereiro de 2015

.Um.Pouco.Sobre.Esta.Que.Vos.Fala.

Fui convidada pela Sara, do blog Simplesmente Sara Huson, para responder uma #tag. Então vamos lá!


1.Como surgiu o seu blog e explique como escolheu o nome.
Sempre gostei muito de escrever. Mas apenas para mim mesma. Por muitas vezes era desafiada a compartilhar meus textos e reflexões. Por fim, em Janeiro de 2009 tive coragem para fazer um blog e expor, ainda que timidamente, meus sentimentos e pensamentos antes rabiscados somente para mim.
O endereço do blog é meu nome pois achei que seria mais fácil para as pessoas lembrarem na hora de acessar. 
Mas o título "A vida é uma Consthancia" é um trocadilho com a "constância" da vida e o apelido "Consthancia" que recebi de meu pai em um período difícil da minha vida em que ele me dizia: "Filha não desanime, seja uma constância". E por vezes ele dizia às pessoas: "Essa é minha filha Constância." E assim, fui me animando e até hoje alguns amigos ainda me chamam pelo apelido que transformei em "Consthancia". Resumindo é isso.

2. Sobre o que mais gosta de escrever?
Além dos textos para reflexão, gosto de compartilhar poemas. O blog é somente para isso. Nada de assuntos como: moda, saúde, decoração, casa, beleza e afins. Deixo esses temas para as amigas mais entendidas, como a própria Sara do blog mencionado à cima. Inclusive gosto de acompanhar o blog dela pelas fofurices que tem lá e que faltam aqui. 
Gosto também de compartilhar minhas próprias fotos nos textos, salvo as creditadas. 

3. Tem algum site favorito?
Fora os blogs dos amigos que sempre acompanho, gosto bastante dos sites que ensinam sobre artesanato e trabalhos manuais.

4. Admira a beleza de alguém em especial?
Dos meus pais. Apesar de tantos pesares, este ano eles completam 38 anos de união. Tenho orgulho de ser fruto disso. Pra mim, é belo ver duas pessoas imperfeitas permanecerem juntas por tanto tempo.

5. Suas qualidades (pelo menos três).
Confiável, boa ouvinte, criativa.

6. Qual seu maior sonho?
Não tenho um maior sonho no momento.


7. O que gostaria de ganhar de presente hoje?
A master caixa super completa (com lápis de cor, pasta para colorir, giz de cera) e impossível de encontrar no Brasil, da Faber Castell.


8. O que te deixa feliz?
Ver minha família bem, comer chocolate, fazer desenhos e ganhar cartinhas.


9. Um lugar incrível que conheceu?
Tem que ser só um? Difícil. Entre os preferidos estão: Timbó-SC, Sorriso-MT e Ouro Preto-MG.


10. Cor preferida para roupa e cor preferida para decoração?
Não tenho cor preferida para roupa, muito menos para decoração. Amos as cores, e as borboletas então? Ficam ótimas em estampas de vestidos e penduradas na cortina da sala.

11. Eu sou... 
Filha amada.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

.EnFiM.

Não há mais nada a fazer,
senão entregar todas as minhas disfunções
Àquele que sabe como funciono.


domingo, 8 de fevereiro de 2015

.IsTo.Não.É.uM.PoEmA.

O que a gente faz quando está cansado de um emprego? 
Se demite? 

E o que a gente faz quando está cansado do lugar onde mora?
 Se muda?

E o que a gente faz quando está cansado de uma situação? 
Toma uma atitude?

E o que a gente faz quando está cansado da gente mesmo?
 E aí, o que a gente faz?

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

"...Meu LaDo dE FoRa TamBém ChoRa..."


Ás vezes "chove" dentro de mim. Mas nesses últimos dias tem "chovido" pra fora também. Isso porque cansei de ficar segurando o choro, forçando o sorriso e de ter sempre uma postura positivista diante de tudo. Cansei! Hoje resolvi chorar mesmo, gritar mesmo, colocar tudo pra fora. Chega de falsos sorrisos!
Eu também sou gente, ora essa. Fico estressada, irritada, impaciente e de mau humor. E não! Não é TPM. É frustração mesmo! Parece que tudo dá certo pra todo mundo e eu vou ficando pra trás. As coisas não andam, não fluem, não prosperam e eu me pergunto: o que estou fazendo errado? Deve ser tudo! Só pode!
Acho que nunca escrevi um texto tão desanimada e triste. Mas, é assim que me sinto e achei que seria bom me expor. Sei que terão aqueles que pensarão "O que é isso, menina? Não perca a fé!" mas podem pensar o que quiserem. Sejam livres! No fim das contas não são os outros que pagam minhas contas. E as pessoas a quem eu devo satisfação certamente não lerão esse texto.
Meu lado de dentro está chovendo, chorando, gritando, tempestando, se é que esta última palavra existe. E agora, meu lado de fora também chora. Estou em um furacão, uma turbulência, maremoto, tormenta e todo os semelhantes e sinônimos possíveis.
Estou cansada, frustrada, estressada, desanimada. Eu não estou me aguentando! Não estou dando conta de mim. Sim, infelizmente, às vezes eu não me suporto, não me tolero, não me sustento, não me amo. Enfim... Na verdade vivo numa crise de amor e indiferença comigo mesma. É uma guerra interior. Estou me concentrando pra não surtar, travar, despencar, esmorecer.
E não precisa deixar nenhum comentário ou palavra de incentivo, não, por favor. Eu só precisava "vomitar". Colocar tudo pra fora. Desabafar. Chorar. "Falar" mesmo. 
Agora com a vista um pouco menos embaçada quem sabe eu consiga ver a próxima curva da estrada e seguir meu caminho. Contudo, e apesar de tudo, estou lutando para que retroceder não seja mais uma opção.

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"...obRiGaDa..."


Amiga, obrigada por você ser você.
Obrigada por me ajudar naqueles dias em que tudo o que eu sabia fazer era me machucar e causar dor aos que estavam ao meu redor. Obrigada por cuidar de cada ferida e ter paciência para que cada uma delas cicatrizassem à seu tempo.
Obrigada por não desistir da nossa amizade, mesmo naquelas vezes que te mandei embora. 
Obrigada por insistir em entrar na minha casa naquela turbulenta tarde, mesmo quando bloqueei a entrada colocando uma cama na porta.
Obrigada por "brigar" comigo no telefone naquela fatídica noite e falar sem floreios todas aquelas realidades. Doeu. E como doeu. Obrigada por me deixar chorar a dor de cada uma daquelas verdades que me confrontaram.
Obrigada por me permitir conhecer a Noisa e aprender tanto com a inocência dela. Não sei se já te disse isso, mas ela me dá esperança.
Obrigada por mostrar sua arte, suas pinturas, seus recortes, suas músicas, seus quadros, seus dons e por se mostrar através de seus talentos.
Obrigada por não ser perfeita e por não exigir que eu seja também. Obrigada por, mesmo conhecendo tantos de meus defeitos, conseguir ver algo bom em mim e apesar de tudo investir em nossa amizade.
Obrigada por estar suportando tantos espinhos, ainda.
Obrigada por estar suportando tantas larvas, ainda.
Obrigada por acreditar, ainda, que as borboletas virão e serão uma bela recompensa à nossa volta.
Obrigada por não desistir de mim quando eu mesma já havia desistido.
Enfim, Eloisa, obrigada por me permitir te chamar de minha melhor amiga.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

.CeDênCiA.



Peço passagem
Peço rápido
Passo a passo, peço
Passo a passagem
Passo rápido
Peço o passo... e passo.

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

"...5 mil PeÇaS & eLes dOis..."


Eu gosto de muito de montar quebra-cabeças. Pra mim não é tempo perdido, é tempo investido. Além de amadurecer a paciência, o raciocínio e a memória, me ajuda a pensar, refletir e ponderar as situações que estou vivendo. É um momento pra filosofar sobre minha vida, planos, sonhos e, como se diz, sobre a morte da bezerra.
Dia 30 de dezembro de 2014, tive o privilégio de ficar horas ajudando uma amiga a montar um quebra-cabeça lindo de cinco mil peças com ilustração de Romero Britto. Foi um dia especial. Não pelo jogo em si, mas pela companhia, pela presença, pelo tempo que passamos juntas.
Contudo, o que mais me chamou atenção foi quando seu marido se juntou a nós. Ela estava há algum tempo juntando peças de uma determinada parte do jogo. Então resolvemos parar e descansar um pouco. Quando voltamos, o marido dela estava naquela mesma parte do jogo e já havia unido várias outras peças
Num primeiro momento ela ralhou um pouco com ele por ele estar montando a "parte dela" e ele ficou se vangloriando por ter conseguido montar a "parte dela" muito mais do que ela, tudo isso numa boa, foi até engraçado. Fiquei só observando os dois. 
Por fim eles uniram a parte montada, que estava em uma mesa, ao restante do quebra-cabeça que estava sendo montado na base.
Depois de encaixarem aquele pedaço, tudo ficou ainda mais fácil e juntos eles conseguiram encaixar muito mais peças que estavam soltas e em menor tempo. Foi um bom trabalho em equipe. Cada um fez um pouco à seu tempo e individualmente, mas eles também fizeram juntos, em cumplicidade e ao mesmo tempo. E eu aprendi com aquilo.
Se relacionar é assim. Às vezes você tem que seguir sozinho e dar espaço para o outro, às vezes o que você oferece parece que não se encaixa com aquilo que você recebe. Mas, às vezes você tem que andar bem próximo pra conseguir enxergar melhor, abrir mão da "sua" peça para ajudar o outro a encaixar a peça dele. É um ceder e um colaborar.
E não é somente no final, com o quebra-cabeça pronto, que contemplaremos o quanto o esforço valeu a pena. Não. É durante, na convivência, no processo. Pois no fim do dia, quando fui embora, o quebra-cabeça não estava terminado, mas eu estava realizada, pois os laços haviam sido estreitados e eu havia aprendido muito com o quebra-cabeça de cinco mil peças e com eles dois.


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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

"...2015 cHeGou..."


Sim, 2015 chegou e o meu desejo é que ele traga mais do que 4 textos como foi em 2014.
Creio que a palavra para o blog, em relação à 2014, seria "ausência". Minhas palavras, pensamentos, sentimentos estiveram silentes, ausentes e silenciosos. Ficaram reclusos. Preferi não compartilhar. Não houve "clima", tempo e o silêncio foi o maior barulho que pude fazer.
Por quê? Foram muitas razões. Mas tudo tem seu tempo, sua maturidade, seu lugar. E em 2014 o lugar para as minhas palavras foi aquele caderno com capa floral, e isso foi suficiente.
Contudo, agora, tenho a necessidade de expor aqui muitas coisas. Isso gera identificação, empatia, faz eu me sentir mais igual ao outro.
Sou uma pessoa que, de forma geral, tenho muitas crises. Me questiono, observo, penso e repenso. Minhas limitações são enormes e cada dia tenho mais vontade de mostrar ao mundo quanto sou imperfeita e quanto quero me tornar alguém mais tolerante, com os outros, mas principalmente comigo mesma.
Já me machuquei muito e chorei  de dor. Mas agora, quando olho para uma cicatriz sabe o que acontece?
 Eu sorrio! Por quê? Simples! 
Porque cicatriz não dói.