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sábado, 27 de outubro de 2012

"...ProSseGuiR..."


"Melhor serem dois do que um. Pois se um cair o outro o ajuda a levantar".
Às vezes a criança solta da mão do pai e sai na frente correndo. Depois volta chorando com o joelho ralado. Mesmo com dor ela volta segura, sabendo que o pai a receberá de volta, cuidará de seu machucado, a ensinará e apertará sua mão ainda mais forte para que a criança saiba que não deve e não precisa caminhar sozinha.
Nada como cair, ser ajudada, levantar e continuar caminhando. Só posso agradecer!

Carpe Diem!

domingo, 21 de outubro de 2012

"...ViVeR..."



...mas então, as coisas mudaram... E não preciso mais me machucar e não quero... 
A primavera trouxe bálsamo, a leveza me tocou e o meu sorriso voltou... Enfim...

Carpe Diem!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"...bEm VinDa..."



Aparentemente a janela está aberta. Mas não está. Ela só pode ser aberta por dentro. Não adianta forçar do lado de fora.
"Quando eu abrir a janela, as nuvens escuras terão passado. A tempestade terá tido seu fim. A noite sombria será dia radiante. 
Quando eu abrir a janela, terei vontade de sair para passear. As roupas de luto darão lugar ao alegre vestido vermelho de renda. E o cabelo desgrenhado ganhará a forma de cachos soltos ao vento.  
Quando eu abrir a janela, o vento frio terá cessado. As árvores estarão repletas de flores. Haverá novas cores e novos amores.
Quando eu abrir a janela, você vai acenar para mim do outro lado da rua e eu devolverei o sorriso. As lágrimas estarão só no passado e eu direi “sim” quando você me convidar para ir à praça. 
Sim, abrirei a janela. Mas só quando for primavera."
Aparentemente a janela está fechada. Mas não está. Ela foi aberta por dentro. Não precisa forçar do lado de fora. 
A primavera já chegou.
Carpe Diem!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"...MeNiNa LeVaDa..."


Sou como ela: única. Ainda que muito parecida com as outras. Dentre tantas eu também passo despercebida. Não há uma característica que me destaque, mas não há outra como eu.
Sou como ela: vulnerável. Ela está no alto da árvore e logo depois já está no chão. Assim também estou no auge do bom humor e logo após sou apenas lágrimas profundas.
Sou como ela: frágil. E não quero ser um peso pra ninguém. Se eu tiver que ser levada por alguém que não seja por muito tempo e que ao menos se tornem mais fortes os braços que me carregarem.
Carpe Diem!