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segunda-feira, 25 de julho de 2011

"...oS inComOdaDos qUe sE reTirEm?..."


Cafézinho? Não, obrigada.
Como lidar com as coisas que a gente não gosta mas que a gente tem que conviver mesmo assim? Café, som alto, amendoim, trânsito devagar quase parando, piadas de mau gosto, invasão de privacidade, o lixo espalhado na calçada por causa daquele gato (de novo), e tantas outras coisas.
Bem, cada caso é um caso, cada situação é uma situação. Mas pra mim, me ajuda muito não ficar de mau humor e levar numa esportiva, evitar o que posso, e tentar encontrar alguma coisa boa naquilo que não posso evitar.
Quando era mais nova eu não suportava sequer preparar o café por causa do cheiro, tomar muito menos. Mas tentei associar o café a alguma coisa boa, porque eu queria aprender a fazer café mesmo assim.
E assim é. Tem muitas coisas que não podemos aceitar, que vão contra nossos princípios e caráter. Mas, neste post me refiro a coisas pequenas que podem, no máximo, causar uma grande irritação. Mas se são pequenas não vale a pena se estressar tanto com elas, não é?
Os incomodados que se retirem ou o que incomoda é que deve ser retirado? Na minha opinião, nem uma coisa nem outra. Pois nem tudo é como a gente quer, ou melhor, quase nada é como a gente quer. É bem mais sábio aprender a conviver com essas coisinhas numa boa. Afinal, às vezes oque incomda não é o fato de não gostar do trânsito lento, por exemplo. Mas sim, o fato de ficar com o orgulho ferido por não ter o poder de evitar aquilo que incomoda.
Ainda não tomo café, obrigada. Mas agora, amo acordar bem cedinho com o cheiro de café sendo feito na cozinha, isto significa que minha mãe está em casa. E a presença dela me deixa plenamente feliz.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

..."sEm VerGoNhiCe"...


Dia desses alguém me parabenizou por um trabalho, na frente de outras pessoas. Fiquei com vontade de me esconder de tanta vergonha. Sou tímida, mesmo que não pareça e pra mim, às vezes é difícil lidar com elogios ainda mais quando são públicos. Fico sem saber o que fazer, me constranjo e então agradeço sinceramente.

Elogios são importantes, com certeza, e fico feliz por eles. Mas, sem dúvida, melhor que receber um elogio, é merecer um. E isto não é tão fácil. Porque a questão não é agradar os outros, mas fazer com amor aquilo que você tiver que fazer.

Parece engraçado, mas às vezes tenho vontade de ser uma “sem vergonha”. Sem vergonha de receber um elogio, sem vergonha de abraçar quem amo, sem vergonha de sorrir e chorar, sem vergonha de errar e pedir perdão. Neste sentido, quero ser cada vez mais sem vergonha. Sem medo, sem precisar ponderar.

Termino com o conselho de um amigo, desejando que isto seja verdade cada dia mais em minha vida: “Adelita, guarde-se o suficiente para se expor de maneira eficaz.” Sei que há momentos que devo me esconder e momentos que tenho que me expor. Mas que antes de tudo, eu não tenha vergonha de encarar nenhum desses momentos e que com amor eu viva e aceite cada um deles a seu tempo.


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